Aquilo que eu já sou, seja o que for, eu quero dedicar à vida.
Eu deliberadamente quero que a vida faça uso do melhor
daquilo que tenho e que sou. Eu posso não ter certeza neste
momento da forma como isso possa ocorrer; e mesmo que eu
tenha alguma ideia, eu permitirei que a inteligência e a
sabedoria superiores dentro de mim me guiem. Eu deixarei
que a própria vida decida como pode acontecer um
intercâmbio frutífero entre ela e eu. Pois o que quer que eu
der à vida, eu recebi dela, e desejo devolver ao imenso poço
cósmico para trazer mais benefícios aos outros. Isto, por sua
vez, vai inevitavelmente enriquecer minha própria vida na
exata medida em que eu voluntariamente der à vida, pois
verdadeiramente a vida e eu somos um. Quando eu me nego à
vida eu me nego a mim mesmo. Quando eu me nego aos outros
eu me nego a mim mesmo. Aquilo que eu já sou, seja o que for,
eu quero deixar fluir para a vida. e o que quer que ainda em
mim possa ser utilizado, que ainda esteja aguardando para
ser trazido à realização, eu exijo, eu decido e eu desejo que
seja colocado em uso construtivamente, de forma a
enriquecer a atmosfera ao meu redor".
(Palestra 138: O Desejo e o Medo de Proximidade - Pathwork)
Nenhum comentário:
Postar um comentário