A proposta deste blog é a de compartilhar as vivências e aprendizados que possibilitam chegar mais perto da liberdade de ser, na consciência de que existe uma sabedoria superior que nos orienta, caso estejamos dispostos a estar conectada com ela. É um caminho de disciplina e de de um olhar interior de aceitação, coragem e muito força de vontade! Assumo meus questionamentos, medos e crenças que e compartilho a forma que usei para superá-los. Não é a única, mas espero que possa ajudar!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Qual a verdade?
Estas últimas semanas passei por uma situação difícil que me fez tentar achar a verdade de uma situação para poder me posicionar perante o fato. Depois de muitas perguntas percebi que as pessoas tinham opiniões totalmente diferentes sobre o mesmo assunto e constatei que teria que decidir qual seria a minha opinião baseado num pedaço do todo, isto é, o meu pedaço, com as minhas percepções, valores e história em relação à pessoa, peça principal da situação. Isso me fez pensar que justamente por isso não devemos julgar o outro, pois talvez a decisão dele foi justamente baseada numa parte que não conhecemos e que para ele faz sentido...Percebi que a referência sempre tem que estar em mim, e não no outro: Quais são as minhas percepções, meus valores, meu histórico?? Muitas vezes temos que decidir sabendo parte da história., mas é a nossa parte, por isso tem que fazer todo o sentido. Por outro lado, temos que tomar cuidado com o risco de perder o timing da decisão se tentar buscar todas as verdades do fato.Você pode entrar num looping sem fim. Não significa que se tem que decidir com poucas informações. É lógico que quanto mais soubermos sobre um fato, mas assertivos seremos em relação à posição que tomaremos perante ele. Só se tem que tomar cuidado em onde estamos pondo o foco para decidir: no outro ou nas nossas percepções. Cheguei à conclusão também que posso decidir em cima da Minha Verdade, ciente de que é a minha e podem haver outras...Parece besteira, mas para mim foi um aprendizado que vivi na pele: busquei os fatos para identificar a verdade e me deparei com muitas, várias vezes antagônicas, o que me deixava cada vez mais angustiada, até porque conhecia bem as pessoas envolvidas e por isso sabia que eram boas e íntegras e mesmo assim com verdades totalmente diferentes da mesma situação...Julguei, me angustiei, agi por impulso em cima de parte do fato achando que era o todo...Posso dizer que saí melhor do que entre disso tudo. Constatei que não tem certo ou errado; na verdade tem o que faz sentido para você....Por isso tome cuidado quando for levantar uma bandeira. Uma boa pergunta é: o que poderia ver que ainda não estou vendo e que poderia fazer toda a diferença? (Pergunta sugerida no curso PPC Coaching). Isso pode ajudar a que você mesmo veja que podem existir (e há) outros pontos de vista...Isso nos ajuda a ter respeito pelo outro, pois não precisamos concordar com ele, mas podemos entender seu ponto de vista e aceitá-lo. Um belo exercício de Pedagogia Social!!
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Maravilhoso blog de uma autora maravilhosa! Te amo!
ResponderExcluirIsso me fez lembrar dos cegos tateando um elefante. Cada um descrevia uma parte do elefante...um descrevia a tromba, outro a cauda, outro a perna...
ResponderExcluirOi Cláudia, é verdade! Para mim foi muito importante perceber que a minha posição, somente é a uma das possíveis; existem outras e preciso por isso dignas de respeito, pois são as verdades alheias. bjs
ExcluirA verdade é que eu, Clara e Rafael amamos muito você e estamos sempre ao seu lado.
ResponderExcluirEssa é a minha verdade também!
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